Revisão do show ao vivo: Dark Angel queima Irving Plaza em 03/06/23
Postado por Ian Weber em 6 de junho de 2023
Depois de ver Alestorm dar uma festa pirata da mais alta ordem no Irving Plaza, voltei uma semana depois para outra rodada com alguns dos thrashers mais obstinados para testemunhar Dark Angel e seu primeiro show em Nova York em trinta anos. Esta apresentação exclusiva na Costa Leste foi um grande evento para nós, com a atração adicional de Dark Angel apresentando todo o seu segundo álbum, Darkness Descends, em memória de seu guitarrista, Jim Durkin.
Tendo um dos sábados mais arejados no trabalho que tive em algum tempo, marquei o ponto às 18h, embarquei em um trem L próximo para a Union Square e cheguei ao Irving Plaza com bastante tempo de sobra, pois as portas se abriram até por volta das 20h. :00 quando a noite começou para os obstinados thrash metal quando Whiplash de New Jersey subiu ao palco.
Whiplash foi o primeiro a demolir o Irving Plaza. Aqueles que apareceram cedo para ver Whiplash mostraram seu apreço. Já faz um tempo desde que Whiplash também se apresentou na Costa Leste. O mosh nunca parou quando Whiplash estourou músicas como Walk the Plank e Power Thrashing Death. O trio tinha uma energia incrível e Tony Portaro parecia ótimo.
Após o violento ataque thrash de Whiplash, Tommy Victor e Prong dançaram junto com sua mistura de hardcore, industrial e thrash metal. Eu tinha visto Prong três vezes antes. Como nas vezes anteriores, Prong apresentou muito de seu material uptempo, furioso e thrashier, com a atitude de Nova York indutora de sorriso de Tommy que me deixa orgulhoso de ser um nova-iorquino. Prong parecia ótimo ao executar cortes como Ultimate Authority, Snap Your Fingers, Snap Your Neck e muito mais.
O DJ do Metal Insider, Alex Kayne, fez de tudo para manter a atmosfera no local eletrificada entre os sets, tocando alguns dos metais mais pesados, como Destruction, Kreator, Overkill e Slayer.
No momento em que Alex terminou de fechar em um local carregado com mais algumas músicas, todo o público estava de pé e ficou lá pelo resto da noite para a chegada do tão esperado retorno da máquina de cafeína de LA conhecida como Dark Anjo. Dark Angel saiu com armas em punho, dando o pontapé inicial com We Have Arrived. Daquela abertura para The Death of Innocence, os moshketeers de Nova York enredaram Irving Plaza no que parecia ser uma confusão em uma betoneira, quebrando alguns pescoços e quebrando alguns ossos.
Embora pequeno, Nova York fez uma pausa quando o gritador de longa data Ron Rinehart fez um discurso pessoal sobre seu guitarrista falecido e um dos padrinhos do thrash Jim Durkin, tornando o que viria a seguir ainda mais único. Em memória de Jim, finalmente chegou a hora de a noite recomeçar com mais nove hinos thrash em Darkness Descends. Aniquilando Irving Plaza por mais trinta e cinco minutos, Dark Angel deu tudo de forma impecável, trazendo peso e selvageria à mesa para honrar o legado e a música de Jim Durkin.
A voz de Ron Rinehart não envelheceu nem um pouco. Todo mundo estava martelando junto com os cortes brutais como The Burning of Sodom, Black Prophecies e Perish in Flames. Foi ótimo ver essas músicas ganharem vida. Gene Hoglan trouxe o ataque do tambor atômico como uma besta. O som era robusto para a banda, também derrubado por Eric Meyer, Laura Christine e Mike Gonzalez. Ron interagiu com o público fora do palco durante todo o show, tornando o retorno a Nova York ainda mais memorável. Ron pode muito bem ser o frontman mais subestimado do heavy metal.
Pode ter levado trinta anos para Dark Angel tocar em Nova York, mas valeu a pena esperar. Este evento foi um sonho tornado realidade para muitos. Ficamos emocionados por ter testemunhado uma noite especial na história do metal de Nova York. Dito tudo isso, só podemos esperar que Dark Angel se apresente mais algumas vezes na Costa Leste. Só o tempo irá dizer.
Tags: Dark Angel, Prong, Whiplash
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